sábado, 24 de novembro de 2007

Guerrilha – Gran Marcha Triunfal


José Guadalupe Posada realizou diversas ilustrações contra as corrupções políticas. Dentre esses trabalhos, destaca-se o cartaz “Gran Marcha Triunfal”.

Porfírio Diaz não queria correr riscos em seu regime, por isso no dia 7 de junho de 1910, Francisco Madero (um candidato de oposição ao governo de Porfírio) e Roque Estrada foram detidos e acusados de estimular a rebelião contra o atual governo. Madero foi transferido para a prisão do Distrito Federal e assim, as eleições puderam ser realizadas em meio à paz imposta pela espada e pelo terror.

Francisco Madero foi libertado após 45 dias, mas ficou sob vigilância, por isso em outubro, ele fugiu clandestinamente para a cidade de San Luis Potosí. A partir desse momento, o movimento maderista se convenceu de que a ditadura só poderia ser derrubada com uma luta armada. Então, os maderistas se deslocaram para San Antonio no Texas e redigiram o famoso “Plan de San Luis Potosí”, proclamando que todos os mexicanos levantassem suas armas contra a ditadura porfirista.

Em fevereiro de 1911, Madero regressou ao México e, comandando os exércitos revolucionários do norte, sitiou a cidade de Juarez. Preocupado em pôr fim ao derramamento de sangue, firmou com o porfirismo um tratado de paz segundo qual Porfírio Díaz renunciaria à presidência e os revolucionários desmobilizariam suas tropas.

Dessa forma, em outubro de 1911, foi assinado um acordo entre os maderistas e os federais, acarretando a demissão de Porfírio e do vice-presidente. Madero retornou ao México com um marcha triunfante pelo país, e depois de realizadas as eleições presidenciais, ele obteve uma vitória esmagadora.

FIGURA: Gran Marcha Triunfal.
FONTE: THE UNIVERSITY OF HAWAI’I SYSTEM, on-line

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